quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Inovação - por Drucker

DRUCKER

O Propósito da Empresa

“Se desejarmos saber o que é um negócio devemos começar pelo seu propósito. E esse propósito deve estar situado fora do negócio em si. Deve estar na sociedade, uma vez que a empresa é um órgão da sociedade. E o único propósito válido é: criar um cliente.”

As duas funções da empresa
“Pelo fato de ser o seu propósito criar um cliente, qualquer empresa tem duas – e somente essas duas – funções básicas: o marketing e a inovação. São estas as funções empresariais.”

A empresa como órgão de desenvolvimento econômico

“Uma empresa pode existir apenas numa economia em expansão, ou pelo menos numa economia que considere a mudança tanto natural como desejável. E a empresa é o órgão específico do crescimento, da expansão e da mudança. A segunda função do negócio é, portanto, a inovação, isto é, a provisão de mercadorias e serviços melhores e mais econômicos. Não é suficiente que o negócio proporcione apenas um produto ou serviço econômico; deve proporcionar produtos ou serviços melhores e mais econômicos. Não é necessário que o negócio se torne maior, mas é necessário que nunca deixe de se tornar melhor”.

A Inovação
“A inovação pode tomar a forma de menor preço; mas também pode ser um produto novo e melhor (mesmo por um preço mais alto), uma nova comodidade ou a criação de uma nova necessidade. Pode ser o encontro de novas finalidades para produtos velhos”.
“A inovação atravessa todas as fases do negócio. Pode ser inovação no desenho, no produto, nas técnicas de marketing ou no serviço prestado ao cliente. Pode ser inovação na organização da gerência ou nos métodos de administração. Ou pode ser ainda uma nova apólice de seguro, que possibilite ao homem de negócios assumir novos riscos”.
“A inovação estende-se a todas as formas de negócio. É tão importante para um banco, uma companhia de seguros ou uma loja de varejo como é para a indústria e para a engenharia”.

O que é Inovação
“Inovação não é invenção, nem descoberta. Ela pode requerer qualquer das duas – e com freqüência o faz. Mas o seu foco não é o conhecimento, mas o desempenho – e numa empresa isso significa desempenho econômico. A inovação é aplicável à descoberta do potencial do negócio e à criação do futuro. Mas sua primeira aplicação é como estratégia, para tornar o dia de hoje plenamente eficaz e para levar a empresa existente para mais perto do ideal”.
“Inovação significa a criação de novos valores e novas satisfações para o cliente.”
“Inovação é a mudança que cria uma nova dimensão do desempenho.”

Bibliografia:
Organizações Inovadoras, de José Carlos Barbieri

A Inovação - por Schumpeter

A importância da inovação tem sido ressaltada por um sem-número de autores, dois dos quais merecem menção especial: Joseph Schumpeter, que se não foi o primeiro economista a falar sobre inovação, foi certamente quem mais destacou a sua importância e a contribuição para o desenvolvimento econômico; e Peter Drucker, que tratou - e continua tratando - do tema ao logo de toda a sua obra.

A partir da década de 1970, o tema inovação passou atrair um número sempre crescente de pesquisadores acadêmicos, que muito contribuíram para a compreensão dos mecanismos e circunstâncias em que se processam as inovações.

Na última década do século XX a inovação passou a ser reconhecida como um fator essencial para a competitividade e foi incluída na agenda estratégica de muitas organizações. Esse é o caminho que vamos percorrer nas próximas linhas.

SHUMPETER

Inovação e Desenvolvimento Econômico
Fazendo um retrospecto das teorias de Schumpeter sobre inovaçãom podemos ver o quanto são atuais muitas de suas idéias. Note-se que não se pretende aqui fazer uma análise da obra ou da teoria econômica schumpeteriana, mas apenas destacar alguns conceitos que são utéis para o entendimento das inovações e de sua importância.

Desenvolvimento
Schumpeter entende por desenvolvimento "apenas as mudanças da vida econômica que não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro, por sua própria iniciativa". O processo de desenvolvimento, portanto, não se confunde com "o mero crescimento da economia, demonstrado pelo crescimento da população e da riqueza". O desenvolvimento, no sentido adotado por Schumpeter, "é um fenômeno distinto, (...) uma pertubação do equilíbrio, que altera e desloca para sempre o estado de equilíbrio previamente existente".

Inovação
Essas mudanças - as "inovações" no sistema econômico - "são via de regra introduzidas pelos produtores, os quais, se necessário, "educam" os consumidores, que são, por assim dizer, ensinados a querer coisas novas ou coisas que diferem em um ou outro aspecto daquelas que tinham o hábito de usar. Esse conceito engloba os cinco casos seguintes:
1. introdução de um novo bem, ou de uma nova qualidade de um bem;
2. introdução de um novo método de produção, ou seja, um método que ainda não tenha sido testado pela experiência no ramo próprio da indústria de transformação, que de modo algum precisa ser baseada numa descoberta cientificamente nova, e pode consistir também em nova maneira de manejar comercialmente uma mercadoria;
3. abertura de um novo mercado, ou seja, de um mercado em que o ramo particular de indústria de transformação do país em questão não tenha ainda entradom, quer esse mercado tenha existido antes ou não;
4. conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens semimanufaturados, mais uma vez, independemente do fato de que essa fonte já existia ou teve que ser criada;
5. estabelecimento de uma nova organização para o negócio, como a introdução das lojas de departamento".
Inovação x Invenção
Schumpeter enfatiza que inovação não é sinômino de invenção. "É inteiramente imaterial se uma inovação provém de uma invenção ou não. Inovação é possível sem nada que possamos identificar como uma invenção, e uma invenção não necessariamente induz uma inovação; a invenção por si só não produz nenhum efeito economicamente relevante. (...) Mesmo quando a inovação resulta de uma invenção, que tanto pode ter acontecido autonomamente como em resposta a uma dada situação de negócio, as duas ações são, econômica e sociologicamente, duas coisas inteiramente diferentes, mesmo quando por acaso são executados pela mesma pessoa. As atitudes pessoais e os processos sociais que produzem invenções e inovações pertencem a diferentes esferas, e as relações entre ambas são muito mais complexas do que pode parecer à primeira vista".

Bibliografia:
Organizações Inovadoras, de José Carlos Barbieri

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Contabilidade: Situação Financeira versus Situação Econômica

Situação Financeira
A simples comparação entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante propicia ao usuário do Balanço Patrimonial uma visão panorâmica da Situação Financeira da empresa a curto prazo (para o exercício social seguinte ao encerramento do Balanço).
Na verdade, os recursos financeiros (dinheiro) utilizados para fazer frente ás dividas da empresa (Passivo Circulante) são retirados do Ativo Circulante. Dessa forma, normalmente, se o Ativo Circulante for menor que o Passivo Circulante, a empresa comercial ou industrial terá dificuldade em solver seus compromissos; portanto, sua Situação Financeira não é boa.
A Situação Financeira poderá, também, ser objeto de análise para situações a Longo Prazo. Nesse caso, incluiríamos ao Circulante, na comparação, o Realizável e o Exigível a Longo Prazo (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo ÷ Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo). Outras variáveis, enfim, seriam consideradas para uma análise da Situação Financeira da empresa.

Situação Econômica
Uma forma de avaliar a situação econômica é observar o Patrimônio Líquido da empresa e sua variação. Evidentemente, o crescimento real do Patrimônio Líquido vem fortalecer sua situação financeira.
A principal fonte de fortalecimento do Patrimônio Líquido é o “bom lucro”. Assim, a constante obtenção de resultado positivo (lucro) vem contribuir para uma situação econômica mais sólida.
O oposto também é uma realidade, isto é, o prejuízo (resultado negativo) vem enfraquecer a situação econômica da empresa.
Ressaltemos, entretanto, que, se o Patrimônio Líquido (Capital Próprio) apresenta crescimento durante vários períodos, em proporção menor que o Capital de Terceiros, a situação econômica da empresa tende a enfraquecer.

Apuração do Resultado (Lucro ou Prejuízo)
A cada exercício social ou período contábil (que será de no máximo 12 meses) a empresa apurará o resultado de suas operações. Todavia, é recomendável que a empresa apure o sucesso (lucro) ou insucesso (prejuízo) em períodos mais curtos: mensais, trimestrais, quadrimensais etc.
O resultado pode ser positivo – Lucro (superávit), – ou negativo – Prejuízo (déficit).
O resultado é a diferença entre as Receitas (Vendas) e as Despesas.
Receitas - Despesas = Resultado

Impostos e Tributos em Geral

Tanto no Brasil como no restante do mundo, quando um ente estatal tomou forma e se constituiu num País/Estado, para o qual a população de determinado território foi obrigada se submeter às leis e aos comandos, também se instituíram dispositivos de manutenção econômica e financeira desse País/Estado. Assim, gradativamente, e mesmo que de forma diferenciada, foram criados mecanismos de controle da renda e dos produtos gerados nas regiões para sustentar a estrutura, a máquina administrativa, governamental e militar dos países.

Se voltarmos no tempo, veremos que, mesmo milhares de anos atrás, na época dos faraós, do império romano, nos diversos reinados e impérios, no decorrer do milênio anterior, seja sob forte influência religiosa em alguns momentos ou de apenas critérios de acumulação de poderio militar e da expansão de conquistas, invariavelmente, a figura do Estado considerado como país ou abrangência territorial de comando, sempre determinou que parte da produção fosse destinada a própria sobrevivência e manutenção da estrutura e dos serviços estatais.

Em nosso país, existem muitos tributos que foram criados para ao longo do tempo, de forma mais variada e com múltiplas siglas e significados, notadamente nos últimos 50 (cinqüenta) anos. Note-se que a questão da tributação no país remanesce desde o início da colonização pela Coroa Portuguesa. Lembremos que a Inconfidência Mineira (1789), segundo a história, teria eclodido em razão da pretensa e exagerada cobrança de tributos incidentes sobre a mineração do ouro.

Importante traçar a diferença entre Tributos e Impostos. Isto porque os tributos compõem o conjunto dos das obrigações tributárias do qual faz parte os impostos, taxas, contribuições e outros. Então os impostos fazem parte de uma espécie de tributo dentre tantos. Aliás, os impostos não se obrigam a determinado retorno, de forma geral podem ser aplicados onde o Estado/País melhor entender como prioritário e mais adequado. Isto é, os impostos são espécies de tributos de caráter genérico que não obriga nem vincula diretamente a prestação de um serviço pelo ente estatal. É preciso ressaltar que os entes estatais que aqui falamos, com seus agentes, são a União (Governo Federal), Estado (Governo Estadual) e Município (Governo Municipal).

Abaixo se descreve os tipos de tributos brasileiros mais importantes:


- Impostos Federais: de Importação (II), de Exportação (IE), de Produtos Industrializados (IPI), sobre Operações de Crédito e correlatas (IOF), sobre a Renda (IRPF/IRPJ), sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);

- Impostos Estaduais: sobre Transmissão de bens por causa mortis e doações (ITCMD), sobre Propriedade de veículos (IPVA), sobre Circulação de Mercadorias e prestações de Serviços de transporte e comunicação (ICMS);

- Impostos Municipais: sobre Propriedade predial e territorial urbana (IPTU), sobre transmissão de imóveis inter- vivos (ITBI), sobre serviços de qualquer natureza (ISS);

- Taxas: as taxas são as mais diversas, sendo um tributo diretamente vinculado a prestação de um serviço para um contribuinte. O serviço pode ser considerado efetivo ou potencial. Isto é, na primeira hipótese quando o tributado paga pela utilização, e na segunda possibilidade é quando o contribuinte não utiliza, porém tem o serviço a sua disposição. Exemplo: serviço de água potável e esgotamento sanitário.

- Contribuições Sociais: Existe em número bastante razoável. Sendo uma das mais importantes àquela vinculada à seguridade social (INSS). Tais contribuições são tributos direcionados a arrecadação de recursos para certas áreas de interesse público, tanto para subvencionar o próprio ente estatal como a outros que colaborem com a administração pública (SENAI, SENAC..OAB…);

- Contribuições de Melhoria: é um tributo especifico para cobrir despesas de obras públicas que venham valorizar imóveis particulares, sempre tendo como limite tributável individual, o valor do acréscimo de valorização individual a cada contribuinte.

- Empréstimos compulsórios: Mesmo que alguns não entendam como tributo, mas como um contrato temporário, ocorre pela cobrança efetuada em determinado espaço de tempo e sobre especificado produto ou serviço, com a promessa de devolução num prazo declarado, sempre sob condições legais estipuladas pela sua instituição. No Brasil houve na década de 80 do século passado, a cobrança temporária de empréstimo compulsório sobre combustíveis automotores.

Porque são temas que envolvem diretamente o cidadão no seu cotidiano, o imposto de renda pessoa física (IRPF), a taxa de água e esgoto, a contribuição para o INSS, a cobrança do IPTU, merecem descrição e comentários mais detalhados em abordagens futuras. Entretanto, é certo que, mesmo os tributos que parecem distantes na interferência sobre a vida de cada cidadão, na verdade tem impacto sempre no cotidiano, porque é semelhante a uma reação em cadeia dentro do orçamento e da aplicação dos recursos da administração pública que, via de regra, repercute na existência e na vida do cidadão comum, mesmo que indiretamente.


Fontes:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988.
BRASIL. Código Tributário Nacional – Lei 5.172 de 25 de outubro de 1966.
Fuhrer, Maximilianus Cláudio Américo e Maximiliano Roberto Ernesto.Resumo de Direito Tributário, 18ª, Malheiros, 2007.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Desenvolvimento de Novos Negócios

Uma empresa é uma iniciativa que tem o objetivo de fornecer produtos e serviços para atender a necessidades de clientes e obter lucro com isso. Um empreendedor é a pessoa que identifica e explora oportunidades por meio da criação de uma empresa.

O processo de criar uma empresa pode ser resumido em cinco etapas principais:
  1. Idéia
  2. Avaliação da Idéia
  3. Plano de Negócios
  4. Implantação do Empreendimento
  5. Operação Regular
Cada uma dessas etapas é um projeto dentro de um projeto maior e em todas elas o empreendedor pode aplicar as técnicas da administração de projetos.

1. Idéia
Todas as idéias de novos negócios surgem de duas fontes principais:
1 - a criatividade do empreendedor
2 - o mercado, que, em seu sentido mais amplo, é o ambiente geral da sociedade.

2. Avaliação de Idéias
Há muitos aspectos a considerar e planejar entre o surgimento de uma idéia e a criação de um negócio. Em certos casos, o empreendedor acredita mais na idéia do que na necessidade de fazer qualquer espécie de avaliação e tem os recursos para correr todos os riscos. De forma geral, no entanto, uma avaliação da viabilidade e dos riscos do empreendimento é recomendável.
Alguns dos aspectos a serem incluídos na avaliação de uma oportunidade são analisados a seguir:
1 - Viabilidade de Mercado
2 - Concorrência
3 - Viabilidade Técnica
4 - Controle Governamental
5 - Investimento inicial e Retorno

3. Plano de Negócios
Um plano de negócios é uma descrição detalhada do empreendimento - o produto ou serviço a ser fornecido e todos os aspectos da operação da futura empresa. O plano de negócios projeta a imagem da empresa como o empreendedor espera que ela seja, para orientar o processo de sua criação e implantação. O plano de negócios também pode ser a base para um pedido de financiamento.
A preparação de um plano de negócios é uma fase de um projeto maior, que é a criação da empresa.

4. Implantação do Empreendimento
O resultado da execução do plano de negócios é a implantação do empreendimento. A implantação envolve inúmeras tarefas, como a compra ou aluguel de um local e de equipamentos, a contratação e treinamento de pessoal, o desenvolvimento de sistemas administrativos e o início das operações, entre muitas outras.
Tudo isso deve ter sido previsto, agendado e orçado no plano de negócios. As ferramentas da gestão de projetos dão ao empreendedor a visão sistêmica das tarefas a realizar, evitando que aspectos importantes sejam negligenciados.
Assim, o plano de negócios deve conter uma parte dedicada ao planejamento da implantação, abrangendo, pelo menos, a estrutura analítica do projeto, o cronograma e o orçamento.

5 . Operação Regular
A extensão da implantação depende de decisão do empreendedor. Pode ser que, logo depois da inauguração, o novo negócio seja considerado uma operação regular. Um prazo maior, por exemplo, seis meses depois da inauguração, pode ser considerado dentro da implantação. Esse prazo permite que sejam feitos ajustes e a avaliação do desempenho do novo negócio. Desse modo, os custos de um período experimental de operações também podem ser incluídos no plano de negócios.
A operação propriamente dita é o funcionamento regular do sistema de transformação de insumos em produtos e serviços. A operação gera as receitas que permitem retorno do investimento e, como toda rotina, produz desgastes que precisam ser corrigidos - nos processos produtivos, nos equipamentos, nas qualificações da mão-de-obra e, principalmente, nos produtos e serviços, que podem tornar-se obsoletos ou sofrer a concorrência de novos competidores. As decisões a respeito dessas correções de rumo, de inovações e da expansão ou diversificação dos negócios pertencem ao terreno do planejamento estratégico. Muitas dessas decisões, especialmente aquelas que envolvem novos investimentos de grande porte ou modificações radicais nas rotinas, são postas em prática por meio de projetos. A operação alimenta os projetos, que retornam para as operações, num ciclo contínuo de aprimoramento dos produtos e serviços.

Balanço Patrimonial

É a principal demonstração contábil.

Reflete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente, no fim do ano ou de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.

O Balanço Patrimonial é constituído de duas colunas: a coluna do lado direito, denominada Passivo e Patrimônio Líquido, a coluna do lado esquerdo, denominada Ativo. A razão de se atribuir o lado esquerdo para o Ativo e o direito para o Passivo e Patrimônio Líquido é mera convenção. Pela Lei das Sociedades por Ações, o lado direito é denominado apenas Passivo.

Ativo
São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios futuros para a empresa.

Passivo
É o lado das dívidas, das obrigações. De fato, se a palavra Ativo tem uma conotação positiva, o termo Passivo tem um significado negativo, ou seja, no mundo dos negócios, obrigações, dívidas e, num sentido mais amplo, são os financiamentos.
Se divide em dois grandes grupos: o Exigível (dívida aos terceiros) e Não Exigível (dívida aos proprietários).

Patrimônio Líquido
É a riqueza da empresa, por exemplo, capital social, reservas de capital, reserva de lucros, lucros ou prejuízos acumulados.

Empowerment

Empowerment significa "atribuir poderes a alguém" e é uma palavra que traduz a prática de transferir poderes de decisão a funcionários individuais e a equipes. Levado ao extremo, o empowerment envolve não apenas a redefinição das atividades do funcionário, como também de suas competências e do papel do gestor. O empowerment vai além do simples alargamento e enriquecimento de cargos.
  • O empowerment envolve, primeiro, a transferência de atividades de planejamento, organização e controle, de um gestor para um funcionário ou uma equipe. Assim, o funcionário e a equipe tornam-se autogeridos, absorvendo parte importante das atribuições do chefe.
  • Segundo, o empowerment compreende o incremento das competências do funcionário, por meio de programas de capacitação contínua, de modo a assegurar a eficácia no desempenho de suas atribuições ampliadas.
  • Terceiro, o empowerment envolve a redefinição do papel de chefe, que assume funções semelhantes às de um técnico de equipe esportiva. O técnico orienta os jogadores, mas eles, uma vez no campo, são responsáveis por suas ações. O técnico fornece treinamento, apoio e orientação, para que os jogadores possam fazer seu trabalho sozinhos. Como técnico, o gestor esclarece quais são os obstáculos e como superá-los, procura eliminar regras desnecessárias e outras restrições e fornece recursos para a equipe.
Por exemplo:
  • Uma equipe pode realizar coletivamente atividades que antes estavam separadas. Em uma seguradora, os sinistros eram processados por funcionários que cuidavam, individualmente, de cada uma das etapas, como em uma linha de montagem. As etapas e os funcionários foram juntados em um grupo, que passou a ser responsável por todo o processo, sem a atribuição de tarefas especializadas a indivíduos. Além disso, o grupo toma decisões de natureza gerencial que são necessárias para seu funcionamento, tais como a programação do próprio trabalho, a escolha dos métodos e ferramentas de trabalho, a divisão de tarefas entre seus integrantes e a redistribuição dessas tarefas, no caso de alguém faltar.
  • Em algumas empresas industriais, as linhas convencionais de montagem foram substituídas por grupos autogeridos, que são responsáveis por todas as fases de um processo complexo, como a montagem de grandes equipamentos ou de veículos. Certas equipes autogeridas são responsáveis pelas compras de seus materiais, contando com recursos para isso, pela avaliação de seu próprio desempenho, são auto-organizadas e têm poder para autorizar faltas de seus integrantes e redistribuir o trabalho entre eles.

Motivação

No campo de administração, o estudo de motivação tenta explicar as forças ou motivos que influenciam o desempenho das pessoas em situações de trabalho. Uma vez que o desempenho das pessoas no trabalho depende, em parte, de sua motivação, e o desempenho da organização depende do desempenho das pessoas, a compreensão desse processo é de grande importância na administração das organizações.

O desempenho no trabalho é o resultado que uma pessoa consegue com a aplicação de algum esforço. O desempenho é positivo quando o resultado beneficia a própria pessoa, o grupo do qual ela participa, um cliente ou a organização na qual trabalha.

Ser aprovado num concurso, vencer uma competição, atender satisfatoriamente a um cliente ou montar corretamente um produto são exemplos de desempenho positivo. O desempenho na realização de qualquer tipo de tarefa ou objetivo é influenciado por inúmeras forças. Entre elas estão as forças chamadas motivos, que produzem a motivação para o trabalho.

Motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta. Dizer que uma pessoa está motivada para o trabalho significa dizer que essa pessoa apresenta disposição favorável ou positiva para realizar o trabalho.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Controle na Empresa

O Controle pode ser definido como um conjunto sistemático de atividades voltadas para a verificação do grau de sucesso obtido por uma determinada ação ou programa. O Controle está intimamente relacionada ao planejamento. Para alcançar seus objetivos, a avaliação, implícita no controle, precisa ter como parâmetros fundamentais os objetivos traçados no momento do planejamento.

O Controle só se torna eficaz se contribuir para a melhoria dos processos e sistemas organizacionais. Para tanto, precisa estar sistemicamente articulados com o planejamento, de onde buscará os padrões de desempenho.

O ideal é que os padrões de desempenho tenham sido claramente definidos no momento do planejamento. Caso isso não ocorra, no entanto, deverá ser buscada uma referência a ser utilizada. Para tanto, podem ser tomados, por exemplo, o desempenho mantido por outras organizações ou mesmo o alcançado pela própria organização em períodos anteriores.

O fundamental é que, de alguma maneira, existam padrões, ainda que simples. Muito importante, também, é que os mesmos estejam claramente difundidos pela organização, de modo que sejam buscados por todos os envolvidos no processo.

Os gerentes contam com uma variedade de meios para obter informações de controle:
- Inspeção visual
- Dispositivos mecânicos ou eletrônicos de contagem e medição, como sistemas computadorizados de informações.
- Questionários.
- Sistemas automatizados de captura de informações, como feixes de raios laser que lêem códigos de barras.
- Relatórios verbais ou escritos.
- Gráficos e mapas.
- Escalas.

Na etapa final do processo de controle, a informação sobre o desempenho real é comparada com os padrões ou objetivos. Com base nessa comparação, pode-se iniciar uma ação para corrigir ou reforçar atividade ou desempenho.

De volta ao blog!

Boa tarde visitantes!

Durante de um tempo ausente, devido aos meus estudos... hj trarei boas e novas postagens nesse blog!

Sejam bem vindos!

Isabelle Salles

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A importância do Feedback

Feedback é o processo de comunicação que se estabelece com o objetivo de oferecer a uma pessoa ou grupo de informações sobre o grau de adequação de suas ações às expectativas de quem emite esse retorno. O estímulo à prática do feedback é muito importante para o desenvolvimento individual e organizacional. Quando não sabemos a opinião dos outros sobre nossos atos, ficamos muito mais propensos a erros, a não alcançar nossos objetivos.

A despeito de sua importância, o feedback nem sempre é bem vindo. Algumas pessoas têm especial dificuldade em aceitar suas próprias deficiências e, mais ainda, em admiti-las publicamente. Outros sentimentos negativos que podem ser associados ao recebimento de uma crítica são os de inveja, falta de apoio ou confiança e intromissão indevida. As pessoas que têm esse tipo de barreira contra o feedback costumam reagir defensivamente de diversas formas, da pura e simples negação da validade das opiniões emitidas à agressão retaliativa ao emissor do mesmo. É comum, na ocorrência desta segunda situação, que a pessoa que recebeu feedback passe a criticar violentamente o emissor apontando seus próprios erros e deficiências como forma de desautorizá-los a opinar.

Algumas pessoas revelam, por outro lado, insegurança em oferecer feedback, por remetem a reação de quem vai recebê-lo. Sendo, no entanto, da maior importância para o amadurecimento das relações pessoais e profissionais, precisamos adotar a prática do feedback como forma não só de aumentar a eficácia de nossa organização como de estabelecer relacionamentos mais adequados. O verdadeiro amigo não é o que evita criticar e sim o que aponta ao outro suas falhas, de modo a ajudá-lo a superá-los.

Algumas organizações têm investido em práticas sistemáticas de feedback. A avaliação de desempenho pode ser uma destas práticas com grande resultado, desde que seja feita de maneira adequada. Nos modelos mais modernos, essa avaliação é feita "em mão dupla", oferecendo-se ao funcionário avaliado a oportunidade de também avaliar seu chefe e a organização. Caixas de sugestão, pesquisas de satisfação, reuniões de avaliação, diálogo com sindicatos e órgãos de classe são outras formas mais comuns utilizadas para coletar opiniões dos funcionários.

Outro tipo de feedback que vem merecendo grande atenção em muitas organizações é a consulta nos clientes. Significativos investimentos têm sido efetuados em pesquisas de satisfação e era centros de atendimento aos clientes. Esta prática tem ajudado as organizações que a promovem a entender as expectativas e necessidades de seus clientes, visando melhor atendê-los.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Centralização X Descentralização

Uma das questões que precisam ser analisadas na definição de um modelo organizacional é o grau de centralização que o mesmo adotará. Os modelos tradicionais foram fortemente influenciados por duas das mais antigas instituições: a Igreja e o Exército, as quais caracterizam-se por um elevado grau de centralização.

A centralização tem como principais vantagens a manutenção da harmonia e coerência interna na tomada de decisões, além do ganho de escala que pode ser obtido em negociações com fornecedores e da economia, evitando-se a ocorrência de duplicidade de funções. Por outro lado, a descentralização proporciona uma maior proximidade entre quem decide e quem executa, além da possibilidade de adaptação da decisão às características peculiares a cada operação, bem como uma maior rapidez no processo decisório.

Um dos fatores responsáveis pelo aumento do grau de descentralização em muitas organizações foi a disseminação da informática. Com um pequeno investimento, qualquer empresa pode montar redes de informação que permitem o rápido acesso a bancos de dados, fazendo com que os gerentes dos setores descentralizados contém com o mesmo tipo de informação disponível nos escritórios centrais. A internet tem dado um impulso ainda maior a essa tendência pois, na realidade não é preciso mais nem mesmo montar uma rede própria, podendo ser utilizada a conexão pela grande rede.

Outro fator que favorece a descentralização é a adoção dos princípios da gestão da qualidade total. Para manter-se o atendimento aos clientes em alto nível é necessário que seja delegado um real poder decisório às pessoas que lidam diretamente com os mesmos. Por exemplo, ninguém fica satisfeito quando, ao procurar uma determinada empresa para resolver um problema, é atendido por pessoas que não possuem autonomia para resolver a questão e pedem que se aguarde uma solução, que virá após a consulta a órgãos superiores, consulta esta que demorará alguns dias. Numa situação dessas, a perda do cliente para a concorrência parece ser bastante provável.

Estatística

A Estatística utiliza-se através das teorias probabilísticas para explicar a freqüência de fenômenos e para possibilitar a previsão desses fenômenos no futuro.

Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a interpretação de observações. Dado que o objetivo da estatística é a produção da melhor informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que a estatística é um ramo da teoria da decisão.

A Estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação de dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações.


O papel da estatística na administração
Fonte: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/242
Navegando na internet, é possível saber quantos analfabetos há em Angola, descobrir o número de desempregados na Índia ou conferir os índices de mortalidade infantil em Buenos Aires. Mas quantos filhos têm os seus vizinhos? Quantos desempregados existem na sua rua? O que a população de seu bairro mais precisa? São justamente essas informações que a população de Valência, capital do Estado de Carabobo, na Venezuela, está pesquisando.

- Queremos informações dos bairros, das favelas. Buscamos saber o que se passa no ambiente micro - detalha o economista Nelson Alfonso Sira Sanches, integrante da Oficina de Promoção e Assistência ao Cidadão e representante do município na conferência.

O levantamento ainda é restrito a um projeto piloto, que envolve cerca de 7 mil dos 900 mil habitantes. Mas a idéia é que se estenda por todas as nove regiões da cidade. Com base nas informações já colhidas, houve o diagnóstico dos problemas. Os dados sociais são cruzados com informações de satélite. O resultado é um mapa preciso e ainda incomum, pelo menos na América Latina.

- Damos visibilidade para atores sociais. Os levantamentos são feitos pela própria comunidade, que dispõe da confiança da população. A partir das informações, desenvolvemos programas ajustados à realidade da população.

O programa, chamado de Rede Observatório do Município de Valência, ainda não definiu a periodicidade com que os levantamentos serão realizados.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Superação: a Criatividade

Durante uma guerra em Japão, as bombas atômicas a ameaçavam e acabavam causando destruições no país, provocando escassez de gasolina. A população tiveram que deixar seus carros em sua residência. Um homem, graduado em faculdade, experiente em mecânica, adaptou um motor em bicicleta, tentando fazer-lo funcionar, e deu certo! E, ao exibir a "bicicleta motorizada" inventada por ele para o público, os vizinhos se tornaram seus clientes, e como havia pouca matéria-prima mas mesmo assim ele não desistiu, procurou ajuda de outras empresas para que pudesse fornecer-lhe a matéria-prima... Desde então o desempenho dele foi subindo e fundou-se uma empresa chamada Honda, a empresa internacionalmente conhecida hoje.

A partir dessa história, concluímos que um bom administrador é ter persistência, disponibilidade, e, nunca desiste!

Pontos Fortes:
  • Criatividade
  • Persistência
  • Obstinações
  • Inteligência
  • Conhecimento
  • Competência
Oportunidade:
  • Escassez de Gasolina

Missão, Visão e Valores de uma Empresa

O Conjunto formado pela Missão, Visão e Valores representa a identidade Organizacional.

Missão: É a finalidade da existência de uma organização. È aquilo que dá direção e significado a essa existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, amos motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser.

Visão: É o sonho da organização. É aquilo que se espera ser num determinado tempo e espaço. A visão é um plano, uma idéia mental que descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos próximos anos de sua existência. Normalmente é um prazo longo (pelo menos, 5 anos). Jamais confundir Missão e Visão: a Missão é algo perene, sustentável enquanto a Visão é mutável por natureza, algo concreto a ser alcançado. A Visão deve ser inspiradora, clara e concisa, de modo que todos a sintam.

Valores: Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. Normalmente, os valores compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seus fundadores, administradores e colaboradores em geral.

Exemplo:

Missão, Visão e Valores da Inovação Consultoria:

MISSÃO: Contribuir para o crescimento de nossa nação, partindo da juventude, através do desenvolvimento humano e empresarial, agregando valores e rompendo paradigmas.

VISÃO: Ser referência no ramo de atuação até meados de 2010, buscando aprimoramento contínuo e inovando sempre.

Valores: Ética, Transparência, Efetividade e Competência.

Toda empresa deveria se preocupar em formatar essas diretrizes. Muito mais que uma nova ferramenta de qualidade, a Missão, Visão e Valores de uma empresa representam na essência o que ela é, o que almeja ser e os valores que a norteiam.

Fonte:

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quantos e quais são os tributos que você paga

Os especialistas concordam que a carga tributária brasileira é alta e que o número de impostos, taxas e contribuições também é elevado. Isso dificulta a compreensão do sistema legal e estimula a sonegação. Mas nem mesmos os estudiosos do assunto chegam a uma conclusão sobre o número total de tributos: entidades falam em mais de 20 e até mais de 60 diferentes cobranças. Confira a seguir a lista dos tributos mais presentes na vida do contribuinte brasileiro.

  • Cide-Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)
  • COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
  • FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
  • II (Imposto de Importação)
  • INSS (Contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social)
  • IOF (Contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social)
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
  • IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana)
  • IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores)
  • IR (Imposto sobre Renda)
  • ISS (Imposto sobre Serviços)
  • ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis)
  • ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis ou Doação)
  • ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural)
  • PIS (Programas de Integração Social)
  • PASEP (Programas de Formação do Patrimônio do Servidor Público)
Impostos, Taxas e Contribuições são tributos. Confira a seguir a diferença entre eles:

Impostos - São tributos cuja arrecadação não prevê destinação específica. Em geral, eles são utilizados para o financiamento de serviços universais, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), a renda (Imposto de Renda) e o consumo - caso do IPI, que é cobrado dos produtores e importadores, e o ICMS, pago pelo consumidor.

Taxas - Tributos cuja cobrança prevê a prestação de um serviço ao contribuinte por parte do poder público. É o caso da taxa de lixo urbano e a taxa para confecção do passaporte.

Contribuições - Esses tributos são divididos em dois grupos: de melhoria ou especiais. Os tributos de melhoria pressupõem como contrapartida um benefício ao contribuinte: em teoria, esse seria o caso da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), o chamado "imposto do cheque", cuja arrecadação deveria ter sido revertida integralmente para a àrea de saúde. Já as contribuições especiais são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS e PASEP.

Saiba como repartir o dinheiro da empresa

Para repartir o bolo, o que é preciso levar em conta para definir o pedaço que cabe a você - e o da empresa.

- Impostos em dia
As empresas em débito ou atraso com o INSS ou o FGTS não podem distribuir oficialmente o lucro aos sócios.

- Tudo documentado
Os sócios investidores, aqueles que contribuem apenas com recursos para a formação do capital da empresa, só têm direito ao lucro apurado anualmente. Mas os que entram com dinheiro e também trabalham no negócio têm direito aos lucros.

- Salário de mercado
Em caso de dúvida em relação ao valor ideal de pró-labore, aconselho tomar como base os salários médios pagos aos profissionais que têm a mesma função que o empresário desempenha diariamente à frente do negócio.

- Cuidado com o Fisco
Se a empresa reparte altos valores de lucros regularmente entre os sócios e cada um tem oficialmente um pró-labore baixo, a Receita Federal entenderá essas transações como fraude. E isso pode resultar em multa.

- Às vendas
Uma alternativa para criar um sistema móvel de retiradas é estabelecer regras de bônus atreladas às vendas.

- Investimentos garantidos
Independentemente dos bons resultados, no entanto, o dono da empresa segue regras rígidas na hora de embolsar a parte que lhe cabe dos lucros. Depois de apuradas todas as despesas e impostos, ele divide o lucro líquido da seguinte forma: 30% vão para sua conta pessoal e os outros 70% são reinvestidos na empresa.

- Quanto mais regras, melhor
Além de repartir o lucro em pró-labore, reinvestimento na empresa e bônus, é recomendável separar uma parte também para despesas extras com pessoal. Por exemplo, uma empresa que acaba de criar um fundo de reserva para pagar o 13º salário dos funcionários, uma prática que deve se tornar permanente daqui para a frente.

Quanto mais regras a empresa criar para dar transparência na divisão dos lucros, melhor.

domingo, 16 de maio de 2010

Mude sua vida: veja dicas do coaching

Gostei muito de ler este artigo e compartilho com vocês nesse post!

Villella da Matta, presidente da Associação Brasileira de Coaching, é um dos mais famosos coaches do Brasil, com centenas de horas de experiência em treinamento de empresas e profissionais liberais. Ele destaca os seguintes passos para mudar de vida:

Estabeleça metas
“Tenha uma extraordinária expectativa com relação ao futuro, além de uma definição de metas claras que te inspirem a viver. Uma grande expectativa eleva o grau de energia que iremos despender nas ações. Mais de 97% das pessoas não possuem suas metas por escrito e definições de datas a serem conquistadas”, diz Villella.

Esqueça o passado
Seu passado não pode interferir nas conquistas futuras. Elimine as desculpas para não entrar em ação ou não conseguir resultados. Justificativas do tipo ‘sou muito velho’, ‘sou muito novo’, ‘não tenho dinheiro suficiente’ ou ‘não tenho tempo’ são frases que lhe fazem continuar no mesmo lugar onde está, a chamada zona de conforto. “Vencedores encaram o mundo de frente e sobrepõem as barreiras para ir em busca do objetivo desejado”, afirma o coach.

A responsabilidade é sua
Assuma total e irrestrita responsabilidade por tudo que acontece em sua vida. Muitas pessoas desejam, sinceramente, obter maior resultado nos relacionamentos, na vida profissional e financeira, mas não conseguem se sentir felizes nessas áreas simplesmente porque justificam as derrotas com fatores externos”, explica ele.

Planeje seus próximos cinco anos
“Entre em ação todos os dias focado em obter os resultados planejados. A maioria das pessoas superestima o que pode fazer em um ano, mas subestima o que pode fazer em cinco. Exatamente TODAS as pessoas, em cinco anos, podem transformar suas vidas completamente. Basta ter planejamento, ação e foco”, assegura Villella.

Aprenda
“Invista em conhecimento. Existe uma grande diferença entre trabalho duro e trabalho inteligente. Há pessoas que desejam vencer e trabalham arduamente para suas conquistas. Outros, mais preparados e dotados de conhecimento, descobrem caminhos e rotas mais rápidas para sua vida e se tornam vencedores. Conhecimento é o grande potencial competitivo da atualidade. Muita gente investe em MBAs ou pós, porém, o que faz mesmo a diferença é possuir técnicas de controle e estratégias mentais, técnicas efetivas de comunicação, técnicas de planejamento e organização do tempo, que são instrumentos fundamentais para o sucesso de qualquer pessoa”, garante ele.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Relatório Contábil

Relatório contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. Objetiva relatar às pessoas que se utilizam da contabilidade os principais fatos registrados pela contabilidade em determinado período.
Entre os relatórios contábeis, os mais importantes são as demonstrações financeiras, ou demonstrações contábeis.
A Lei das Sociedades por Ações estabelece que, ao fim de cada ano, a diretoria fará elaborar, com base de escrituração contábil, as demonstrações financeiras relacionadas a seguir:


• Balanço Patrimonial
• Demonstração do resultado do exercício
• Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
• Demonstração de origens e aplicações de recursos

Notas explicativas → são dispostas no rodapé (na parte de baixo) das demonstrações financeiras. Há certas informações que se tornam difíceis de ser indicadas nas demonstrações financeiras. Por exemplo: mudança de critério contábil; garantias oferecidas aos bancos que concederam empréstimos; taxas de juros, etc... Essas informações, por tanto, serão evidenciadas em notas explicativas.

Exercício social →
tem duração de um ano, não possui necessidade de coincidir o ano civil (1º/01 a 31/12). Os proprietários da empresa é quem define a data de término de exercício social.
Para o Imposto de Renda, o exercício social deverá coincidir o ano civil.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Os Direitos do Trabalhador

- Carteira de trabalho assinada desde o primeiro dia de serviço;
- Exames médicos de admissão e demissão;
- Repouso Semanal Remunerado (1 folga por semana);
- Salário pago até o 5º dia útil do mês;
- Primeira parcela do 13º salário paga até 30 de novembro. Segunda parcela até 20 de dezembro;
- Férias de 30 dias com acréscimos de 1/3 do salário;
- Vale-Transporte com desconto máximo de 6% do salário;
- Licença Maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até 5 meses depois do parto;
- Licença Paternidade de 5 dias corridos;
- FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária a favor do empregado;
- Horas-Extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal;
- Garantia de 12 meses em casos de acidente;
- Adicional noturno de 20% para quem trabalha de 22:00 às 05:00 horas;
- Faltas ao trabalho nos casos de casamento (3 dias), doação de sangue (1 dia/ano), alistamento eleitoral (2 dias), morte de parente próximo (2 dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia), doença comprovada por atestado médico;
- Aviso prévio de 30 dias, em caso de demissão;
- Seguro-Desemprego.

Obs.: Esses são alguns dos direitos assegurados pela CLT, mas verificar sempre as Convenções Coletivas de Trabalho, que muitas vezes oferece melhores vantagens. Como por exemplo no caso das horas extras em algumas convenções tem garantido acréscimos de 100%.

O que faz um Gestor?

Imagine que você está em busca de emprego. "Não há vagas", é o que anunciam as tabuletas nas portas de todas as empresas do mundo. Portanto, você não pode procurar "vagas". Você tem de se apresentar como a melhor forma de a empresa conseguir que algo seja feito, não como um parafuso em busca de uma rosca. Esse é o ponto de partida da mentalidade gestão: o valor é definido por quem compra, não por quem vende. É fácil captar intelectualmente, mas a questão não é "saber", é o que você faz. Gestão é fazer acontecer. Não há nada mais freqüente no mundo empresarial do que a queixa: "Temos a estratégia e o plano de ação, mas não conseguimos executar". Bolas, gestão é resultado, não esforço. É natural colocar o foco no esforço. É natural e errado. Gestão existe porque o que tem de ser feito nunca surge naturalmente.

Acesse o artigo "O que faz um gestor?" de Clemente Nobrega

Eficiência X Eficácia

Eficiência
  • enfatizar nos meios;
  • fazer corretamente as coisas;
  • resolver problemas;
  • salvaguardar os recursos;
  • cumprir tarefas e obrigações;
  • jogar futebol com arte.
Eficácia
  • enfatizar nos resultados e fins;
  • fazer as coisas corretas;
  • atingir objetivos;
  • otimizar a utilização dos recursos;
  • obter resultados e agregar valores;
  • vencer o campeonato.
Nem sempre a eficiência e a eficácia caminham juntas. Um colaborador pode ser eficaz, no sentido de criar métodos novos de produção e ineficiente no sentido de não cumprir normas.

As empresas, hoje, contam com colaboradores que, além de eficientes, possam ser eficazes, pois na eficácia está a chance de manutenção das organizações num mercado tão competitivo. A eficácia gera diferenciais, o que mantém as organizações nesse mesmo mercado.

Resumindo:
Eficiência - Capacidade de produzir o esperado. O colaborador eficiente não falta, é pontual e exerce suas funções a contento.
Eficácia - Capacidade de superar a expectativa. O colaborador eficaz agrega valor à organização, inovando pelo uso pleno das informações de que dispõe em seu ambiente de trabalho. É aquele que "veste a camisa" da empresa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Resolução de Conflitos

Existem medidas que são tomadas como preventivas ao conflito grupal que têm como base o trabalho focado na defesa da meta do grupo. Esta deve ser aceita e compartilhada. Uma vez instalado o conflito, a atuação deve ocorrer no sentido de reconhecê-lo e resolvê-lo. Nas resoluções, entram a negociação (as decisões são acordadas de modo consensual pelas partes conflitantes); a mediação (uma terceira pessoa intervém pela dificuldade de consenso do grupo, tentando chegar a ele) e a arbitragem (quando as fases anteriores falham, dá-se a resolução, pois sempre implicará o estabelecimento de vencedores e perdedores, o que não contribui para o bom relacionamento grupal).

Cabe ressaltar que a legislação trabalhista foi criada para resolver conflitos gerados no trabalho já que, dificilmente, as partes envolvidas encontravam solução. A lei, em alguns casos, é quem decide.

Reflexão: "Um Caminho de Transformação"

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim que é arquiteto, pós-graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte:

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas a ausência da vida. Isso é um erro. Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.

Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!

A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo.

É a fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando o nosso sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados".

Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, etc.

Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos.

Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que surja o ser que você tanto deseja ser?

Pense disso e morra!!! Ah, mas não se esqueça de nascer melhor ainda...

Recebido via e-mail. A página na Internet a que se refere o artigo é http://www.pauloangelim.com.br.

Trabalho em Equipe

Vantagens do trabalho em equipe
  • melhor tratamento das informações;
  • redução da ansiedade nas situações de incertezas;
  • maior geração de idéias;
  • interpretação mais flexível dos fatos e situações;
  • maior probabilidade de evitar erros de julgamento;
  • simplificação da supervisão;
  • simplificação das comunicações interpessoais;
  • fidelidade às decisões tomadas;
  • maior aceitação das diferenças individuais;
  • maior chance de sucesso para ações complexas.
Possíveis aspectos negativos do trabalho em equipe
  • criação da cultura do "consenso obrigatório";
  • redução excessiva da supervisão;
  • radicalização em torno de decisões tomadas;
  • sentimento de identidade excessivo;
  • comprometimento do profissionalismo;
  • redução da ousadia em tomadas de decisões.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Atributo dos Líderes - A Visão

Esse atributo é básico, comum a todos os líderes; uma condição necessária, embora não suficiente, para liderar; a capacidade de produzir visões
Nem todo o que produz visões exerce liderança, mas não há liderança sem uma visão.
A visão deve ser inspiradora e positiva. Ela deve ser idealista. Ela deve tirar o melhor de cada um, desafiando as pessoas a crescerem e a utilizarem as possibilidades infinitas do seu potencial mental. Uma visão deve ter alcance social.
O líder tem percepção clara do que deve ser edificado, do alvo a ser atingido, e consegue "inspirar seus colegas a se juntarem a ele na construção desse futuro".
A base de toda liderança consiste no estabelecimento de uma visão compartilhada por todos os liderados.
Daí a importância da linguagem: a transmissão da visão, requer, do líder, conhecimento da linguagem capaz de produzir efeitos emocionais nas pessoas.
Ele possui sensibilidade para identificar e utilizar a linguagem compreensível pelos liderados, adaptando-se à situação.
Linguagem compreende palavras e tudo o que possa estabelecer a comunicação, incluindo a forma de se vestir, o comportamento, a participação em eventos, etc.

Passos e Dicas de Boa Liderança

  1. Desenvolva a inteligência emocional;
  2. Administrar direito o seu tempo;
  3. Aprenda a lidar com o estresse;
  4. Exercite a auto-motivação;
  5. Ninguém nasce líder;
  6. Transforme-se um líder;
  7. Como criar base o seu poder;
  8. Estabeleça metas de maneira eficiente;
  9. Ajude os outros a melhorar seu desempenho;
  10. Capacite os outros.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis são relatórios extraídos da contabilidade após o registro de todos os documentos que fizeram parte do sistema contábil de qualquer entidade (empresa) em um determinado período.
Essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão. As demonstrações contábeis deverão obedecer aos critérios e formas expostos na Lei 6404/76, onde estão estabelecidas quais as demonstrações que deverão ser elaboradas pelas empresas, sejam de capital aberto ou não.
As informações sobre a posição financeira da empresa podem ser obtidas basicamente através da análise do Balanço Patrimonial. Que é uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data, representando, portanto, uma posição estática da mesma.
Segundo Neto (2002), o balanço apresenta a posição patrimonial e financeira e uma empresa em dado momento. A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento.

O Balanço Patrimonial é constituído pelo:


- Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.

- Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.

- Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.

Texto: Líder - O Encantador de Pessoas

O texto é do Rogério Martins, gostei muito e quero compartilhar com vocês aqui no blog!

Quando eu era criança adorava ler as histórias e ver os filmes onde tinha o famoso personagem que encantava as serpentes. Pensava como era possível ele fazer aquilo sem se machucar, sem que a serpente não avançasse sobre o homem. Mais tarde entendi que o que aquele homem fazia era baseado em técnicas aprimoradas através de muito treinamento. Certamente ele deve ter sido picado algumas vezes, mas aprendeu a dominar a serpente e utilizar este domínio a seu favor.

Transportando esta antiga lembrança para os dias atuais e, mais precisamente, para o mundo corporativo, faço um paralelo com o líder e sua equipe. Quantos profissionais conhecemos que detêm este poder sobre seus liderados? Aqueles a quem chamamos verdadeiramente de líderes?

Na história da humanidade sabemos de diversas pessoas que conseguiram atuar como encantadores de serpentes, ou melhor, de pessoas. É comum citarmos Moisés, Gandhi, Jesus Cristo, Getúlio Vargas, Silvio Santos, Napoleão e o Papa João Paulo II como alguns dos expoentes na capacidade de atrair pessoas e mantê-las sobre seu “domínio”.

O fato é que estas personalidades, assim como outras pessoas menos famosas, como um professor, um pastor, um parente, um gerente, desenvolveram uma fantástica habilidade de cativar as pessoas a sua volta. Esta capacidade, que é um fator que pode ser aprimorado através de técnicas específicas, é conhecida como “carisma”. Há pessoas que irão pensar: como é possível desenvolver o carisma? Não é algo inato? Alguns têm e outros!

É certo que algumas pessoas nascem com maior predisposição para certas coisas do que outras. A questão é que todos somos capazes de aprimorar o nosso comportamento através do conhecimento de si mesmo, técnicas específicas e vontade para mudar e estabelecer critérios e objetivos. Enfim, somos capazes de aprimorar nossa capacidade de sermos carismáticos.

Afinal, o que é carisma? Segundo algumas definições de dicionários, carisma é uma qualidade marcante de um indivíduo que o distingue dos demais. Ainda: atribuição a outrem de qualidades especiais de liderança, derivadas de sanção divina, mágica, diabólica, ou apenas de individualidade excepcional. Ainda há pessoas que acreditam que carisma é apenas um dom divino, posição reforçada pela origem da palavra, que em grego significa “graça” ou “dom”.

Existem estudos recentes onde até são definidos alguns tipos de carisma. A americana Doe Lang é uma destas pesquisadoras que afirma existirem dez tipos de personalidades carismáticas. Entre elas destaco o carisma magnético, que é atribuído a pessoas que estão, geralmente, no meio artístico e cultural. Mas, também, encontramos aqueles que sem fazerem parte das celebridades conseguem realizar seus feitos através das pessoas. É aqui que eu classifico o “líder encantador de pessoas”.

Através de algumas ações é possível desenvolver e aprimorar o carisma do líder no ambiente de trabalho. A primeira delas é ter um profundo conhecimento das próprias emoções. Perceber a si mesmo e como os sentimentos de “alegria-satisfação-felicidade” e “raiva-frustração-medo” influenciam suas atitudes. Sabendo utilizar o poder das emoções é possível gerar um ambiente favorável para o melhor desempenho das pessoas. Faça uma lista de situações onde estes sentimentos aparecem com mais freqüência. Procure perceber o que verdadeiramente leva a sentir estas emoções e, quando não souber como agir sozinho, procure a orientação de um profissional especializado em coaching ou psicologia.

E tem mais... o líder carismático não é aquele que sempre “agrada” as pessoas, mas sim aquele que é justo. Agir com senso de justiça faz com que seus funcionários reconheçam um verdadeiro líder. Para isso é preciso separar o envolvimento e preferências pessoais com os resultados e metas estabelecidas pela corporação.

É preciso garantir que sua imagem perante os demais também seja positiva. Alcançamos uma imagem positiva através de duas ações simples: apresentação pessoal e comunicação. Não é preciso vestir-se como um galã, muito menos com roupas e acessórios de grife. O importante é manter um padrão de imagem, aquele que caracteriza sua personalidade. Quando o assunto é comunicação vale lembrar que o mais importante é a maneira que falamos as coisas. Mais do que o conteúdo a ser comunicado, a forma, o jeito, a maneira de expressar idéias e sentimentos é fundamental para criar empatia e simpatia nas pessoas. Aqueles que aprimoram seu poder de oratória, sem dúvida, criam uma espécie de carisma típico dos grandes apresentadores e celebridades. Uma fala confiante, positiva e inspiradora pode ser desenvolvida através de treinamento e observando pessoas que você admira.

Claro que este é um assunto para muito mais linhas, mas meu objetivo é trazer uma reflexão sobre o que torna alguns profissionais verdadeiros encantadores de pessoas nas organizações. O caminho está aberto para você trilhar estas idéias e encontrar sua própria direção. Boa jornada!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Novo Twitter do Blog!!!

Siga o twitter http://www.twitter.com/contabilizadm e saberá novos posts do blog em tempo real!!!

Obrigada pelas visitas!!!

Isabelle Salles
Contabilizando e Administrando

Contabilidade como Profissão

A Contabilidade é uma das áreas que mais proporcionam oportunidades para o profissional. O estudante que optou por um curso superior de Contabilidade terá inúmeras alternativas, entre as quais citaremos as seguintes:

Contador → é o profissional que exerce as funções contábeis, com formação superior do ensino Contábil (Bacharel em Ciências Contábeis).
• Contabilidade Financeira: é a contabilidade geral, necessária a todas as empresas. Fornece informações básicas a seus usuários e é obrigatória para fins fiscais.
• Contabilidade de Custos: está voltada para o cálculo e a interpretação dos custos dos bens fabricados ou comercializados, ou dos serviços prestados pela empresa.
• Contabilidade Gerencial: voltada para fins internos, procura suprir os gerentes de um elenco maior de informações, exclusivamente para a tomada de decisões.

Auditor → Auditoria é o exame, a verificação da exatidão dos
procedimentos contábeis.
• Auditor Independente: é o profissional liberal, não é empregado em uma empresa mas realiza o trabalho de Auditoria. Também pode ser vinculado a uma empresa de Auditoria.
• Auditor Interno: é o Auditor que é empregado (ou dependente econômico) da empresa em que faz o exame da Contabilidade e cuida dos contratos internos da empresa.

Analista Financeiro → analisa a situação econômico-financeira da empresa por meio dos relatórios fornecidos pela Contabilidade. A análise pode ter os mais diversos fins: medida de desempenho, concessão de crédito, investimentos, etc...

Perito Contábil → a perícia judicial é motivada por uma questão judicial, solicitada pela justiça.

Consultor Contábil → a consultoria, em franco desenvolvimento em nosso país, não se restringe especificamente à parte contábil e financeira, mas também – e aqui houve um grande avanço da profissão – à consultoria fiscal (Imposto de Renda, IPI, ICMS e outros), à consultoria na área de informática, exportação, etc...

Professor de Contabilidade → exerce o magistério de 2º grau ou de faculdade, não só na área Contábil, também em outros cursos, como Economia, Administração, Direito, etc...

Pesquisador Contábil → para aqueles que optaram pela carreira universitária, e que normalmente se dedicam em período integral à universidade, há um campo pouco explorado no Brasil, ou seja, a investigação científica da Contabilidade.

Cargos Públicos → em muitos concursos tais como para Fiscal de Renda, tanto na área Federal, como na Estadual e na Municipal, tem havido grande contingente de contadores aprovados.

Cargos Administrativos → contadores que exercem cargos de assessoria, elevados postos de chefia, de gerência e, até mesmo, de diretoria, com relativo sucesso. O contador é um elemento gabaritado para tais cargos, pois, no exercício de sua profissão, entra em contato com todos os setores da empresa. É comum afirmar que o elemento que mais conhece a empresa é o contador.

Economia?

Seja em nosso cotidiano, seja nos jornais, rádio e televisão, deparamo-nos com inúmeras questões econômicas, como:

Aumento de preços;
Períodos de crise econômica ou de crescimento;
Desemprego;
Setores que crescem mais do que outros;
Diferenças salariais;
Crises no balanço de pagamentos;
Vulnerabilidade externa;
Valorização ou desvalorização da taxa de câmbio;
Dívida Externa;
Ociosidade em alguns setores de atividade;
Diferença de renda entre as várias regiões do país;
Comportamento das taxas de juros;
Déficit governamental;
Elevação de impostos e tarifas públicas.

Esses temas, já rotineiros em nosso dia-a-dia, são discutidos pelos cidadãos comuns, que, com altas doses de empirismo, têm opiniões formadas sobre as medidas que o Estado deve adotar. Um estudante de Economia, de Direito, de Administração, de Contabilidade ou de outra área que pode vir a ocupar um cargo de responsabilidade de uma empresa ou na própria administração pública e necessitará de conhecimentos teóricos mais sólidos para poder analisar os problemas econômicos que rodeiam diariamente.

O objetivo da Economia é analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Livro: Delegar Tarefas com Segurança

Li este livro recomendado pela minha profª de Psicologia Nelma Marques Pintor. Gostei e recomendo para todos lerem!




Já que esse livro não está disponível em tantas lojas, quem quiser baixe o arquivo no link indicado abaixo para ler esse livro em PDF.

http://www.mandamais.com.br/download/h0ky35201023317

"Delegar tarefas com segurança" começou colocando duas premissas. Dúvidas comuns que atormentam líderes que tem medo de delegar tarefas. Seus funcionários serão capazes de executá-la? Eles serão capazes de fazê-la dentro dos padrões exigidos? Vantagens de quem aprende a delegar: poupar tempo para tarefas mais importantes, aumentar a capacidade e a competência de seus funcionários, flexibilizar a organização das tarefas criando recursos alternativos, permitir que você se concentre em tarefas mais importantes, possibilitar que você pense, pesquise, discuta e se desenvolva para o futuro. Desvantagens: precisa controlar tudo, requer tempo e pode não funcionar, delegando eles se aprimorarão, serão promovidos, progredirão e podem acabar assumindo meu cargo. Lendo esse livro pode superar a sua insegurança."

O uso da Percepção na Empresa

O estudo da percepção e da atenção, em particular, mostra a importância dos aspectos comportamentais. Por exemplo, um professor pouco atento à disciplina modifica a percepção de muitos alunos quanto a essa questão. Professores voltados em demasia para a didática chegam a polarizar as atenções dos alunos para aspectos formais da disciplina, ate mesmo com prejuízo dos conteúdos.

Uma série de aspectos ligados aos indivíduos, seus conceitos e valores:
- muitos profissionais não desenvolvem percepção para a extensão de suas ações. Uma visão de mundo limitada, muitas vezes favorecida pelas características das atividades que executam, contribui para o desenvolvimento de esquemas rígidos de pensamento. Outras vezes, isso resulta de características pessoais;
- outros profissionais, com sincera disposição para satisfazer a sua clientela, não conseguem desenvolver atenção para os detalhes de suas atividades; falta-lhes aprender a discriminar as conseqüências do que realizam.
- tem importância fundamental o desenvolvimento de visão sistêmica dos processos em que as pessoas atuam, porque o cliente principal pode não ser o imediato.

Nos exemplos citados acima, recomendam-se duas estratégias básicas para iniciar o processo de promover a mudança de percepção dos profissionais:
- desenvolver a visão de cliente, conseguir que o profissional perceba que o cliente interno ou externo existe.
- consiste em torna-lo disposto a compreender esse cliente, o que requer disposição mental para efetuar trocas.

Fazer que o cliente sinta satisfeito – papel essencial de todo indivíduo na Organização competitiva – significa percorrer um caminho, cruzando uma estreita e difícil ponte: a ponte de autoconhecimento, a ponte do “eu”.

Conceito de Liderança

O líder, para exercer bem seu papel, depende de alguns atributos pessoais como facilidade de comunicação e motivação especifica para liderar “energias” (potenciais de trabalho).

Liderança é a capacidade de exercer influência sobre pessoas. Sem liderança, não há Organização.

Não se confunde “chefia” ou “gerência” com “liderança”. Na Organização, a gerência possui finalidade especifica: conseguir que as pessoas cumpram seu papel. Para isso, ela exerce influência sobre os indivíduos, valendo-se do poder que o sistema normativo racional-legal proporciona-lhe.

Liderar envolve a capacidade de conseguir resultados, incluindo-se o seguimento de normas reguladoras, sem que os meios de coerção precisem ser utilizados.

Liderança é capacidade que algumas pessoas possuem de conseguir que outras, de modo espontâneo, ultrapassem o estabelecido formalmente.

Livro: Gerente Minuto

Comprei o livro com a indicação do meu professor de Administração na faculdade, Ricardo Coelho. Acho fundamental ler este livro, pra quem quer ser administrador. Vale a pena mesmo!



Pontos Principais do Livro:
Entender que a satisfação dos subordinados, assim como o bem-estar de cada um, influencia no desempenho de toda a organização;

Visando o bem-estar e satisfação com seus próprios resultados, por parte dos subordinados, são estabelecidas etapas de um processo simples, porém muito eficaz:
-Entrar em acordo sobre os objetivos e traçá-los;
-Focar-se nestes objetivos;
-Educar-se para se atingir tais objetivos, sempre com incentivo e elogios;
-Reprimir a Atitude quando algo não sair como previsto, reforçando o potencial do subordinado.

O método abordado é realmente muito simples, e teoricamente fácil a ser seguido, baseado em fatores psicológicos. Isto lhe garante ao gerente uma grande credibilidade.

As Etapas do Livro:

Objetivos: Devem ser claros, “rápidos”; Para que sejam de fácil compreensão e rápida leitura. Sempre relê-los para relembrá-los e focar-se nos mesmos.

Elogios: Sendo verdadeiros e oportunos; ajudam a educar, mostram que se está no “caminho certo” passando credibilidade, fazem com que o subordinado fique satisfeito consigo mesmo vendo seu bom trabalho.

Repressões: Devem referir-se as atitudes erradas, ao mesmo tempo em que reforçam os valores e a capacidade do subordinado; uma vez que se sabe como fazer algo corretamente, o que leva ao erro são apenas as atitudes, estas atitudes erradas é que devem ser reprimidas e apenas elas. No entanto deve-se mostrar que o subordinado tem valores que são importantes para a organização. Assim o subordinado se vê valorizado e evita outras atitudes erradas, por conseqüência melhora seu trabalho e o desempenho da organização.

A Administração

Você acordou pela manhã e pegou um ônibus para ir para o trabalho ou para a faculdade. Alguém foi responsável por aquele ônibus passar no local e no horário certo. Alguém administrou o trabalho do motorista, do cobrador, do mecânico, do responsável pelo abastecimento, da equipe de limpeza, das pessoas envolvidas nos controles dos documentos legais que permitem ônibus trafegar pela cidade e alguém administrou toda a infra-estrutura da organização empresarial proprietária daquele ônibus.

Você caminha pelos corredores de um supermercado para realizar suas compras, mas você nem imagina o esforço que foi realizado para que todos aqueles produtos estejam no local apropriado e em condições apropriadas. Alguém foi responsável por identificar fornecedores, de comprar os melhores produtos, de pesquisar os menores preços, de decidir quais transportadoras vão transportar os produtos, de contratar e administrar pessoas, de criar um ambiente de venda atrativo, de identificar e pagar todos os impostos e despesas em tempo hábil e todos os processos de exposição, reposição e estoque de mercadorias. Alguém administrou toda essa complexa estrutura para que o supermercado abrisse as portas de manhã com tudo funcionando para fornecer para você os melhores produtos com os melhores preços.

A Administração constitui uma atividade essencial, relevante e imperativa em uma sociedade fundamentada em cooperação mútua entre pessoas e organizações.

Mas como será que tudo isso começou? Antes de serem formuladas, no final do século 19, as primeiras Teorias de Administração, ocorreram fatos e foram registradas evidências comprovadoras de que o mundo sempre precisou da Administração. Para garantir a sobrevivência da espécie, a Administração fez parte do dia-a-dia da raça humana desde os seus primórdios, de acordo com os registros e evidências conservados pela História.

Planejamento Estratégico

A necessidade de planejar estrategicamente é resultado de dois conjuntos de forças principais:

O primeiro compreende as oportunidades e desafios criados pelos segmentos do ambiente, como concorrência, consumidores, tecnologia, fontes de matéria-prima e outros elementos.
O segundo compreende os problemas e as oportunidades que surgem nos sistemas internos da organização, como as competências de seus funcionários, a tecnologia de suas maquinas e equipamentos e processos, sua disponibilidade de capital e outros elementos.

O processo de planejamento estratégico consiste em definir objetivos para a relação com o ambiente, levando em conta os desafios e as oportunidades internos e externos. O processo de planejamento estratégico afeta a empresa a longo prazo, porque compreende as decisões sobre os produtos e serviços que a organização pretende oferecer e os mercados e clientes que pretende atingir.

Toda organização tem uma estratégia, ou plano estratégico, com algum grau de explicitação. Em algum momento do passado, seus administradores definiram objetivos pensando em aplicar recursos para aproveitar oportunidades do mercado.

A Contabilidade

A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

A Contabilidade é a linguagem de negócios. Mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomada de decisões.

Evidentemente, o processo decisório decorrente das informações apuradas pela Contabilidade não se restringe apenas aos limites da empresa, aos administradores e gerentes. E também a outros segmentos como investidores, fornecedores, bancos, sindicatos e entre outros...

Na verdade os funcionários são usuários internos. Pela Contabilidade eles sabem se a empresa pode pagar seus salários e se eles têm espaço de crescimento nela.

Dicas úteis de como abrir uma empresa de Engenharia

  1. Uma empresa de Engenharia tem menos impostos que a Construtora;
  2. O tempo demora entre abrir uma empresa pode depender da agilidade do contador e da Junta Comercial de seu Estado;
  3. Não se esqueça que empresa construtoras devem também fazer inscrição junto ao CREA;
  4. Empresas que atuam no ramo de engenharia não podem ingressar no Simples Nacional, por força do que está contido no artigo 17, inciso XI da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Primeiro Post!

Boa Noite!

Acabei agora inaugurando o blog Contabilizando e Administrando

Espero poder ter uma idéia melhor pra postar né?

Aguarde então!